sábado, 30 de janeiro de 2016

Muito muito vento ventania

As vezes eu preciso fazer a terapia do vento. Tiro o carro da garagem, coloco um som alto, ando pelas estradas ao redor da minha cidade, as vezes canto, as vezes rezo, as vezes grito, as vezes oro, as vezes choro, as vezes conto um causo se tem alguem do lado, as vezes falo palavrão,  as vezes desabafo, as vezes reclamo pra Deus, as vezes agradeço e as vezes só penso...

Terapia do vento, como fazem os japoneses com seus leques ou indo a regiões de ventania...

Terapia do vento, das frases ao vento...

Mas tem que ser estrada com muito verde, poucos carros, aonde você possa colocar o carro no piloto automatico, as vezes andando lento, as vezes andando mais, se nao tem radar... até a 100 km...

Mas sempre atento ao som de cada órgao interno, á força de cada pensamento, atento aos cabelos que esvoaçam e por vezes dançam em frente ao rosto...

Bom demais da conta sô!!!

domingo, 20 de dezembro de 2015

Tenha PAZ ao confiar plenamente no CRIADOR

Não há, absolutamente, NADA que você possa fazer para MUDAR o curso da sua vida ou da vida de outra pessoa, de outro animal ou planta ou inseto... ou de qualquer outro ser vivo. Você não pode fazer NADA para mudar NADA! Pare de SOFRER porquê por mais que se esforce o TEMPO e a CIRCUNSTÂNCIA segue o seu curso DETERMINADO, passamos pelo que foi predestinado. SOMENTE DEUS pude alterar se ELE quiser. Para isto ELE espera que você tire NOTA 10 quando passar pela circunstância ou fato que te incomoda. Você vai passar pela prova e ela vai continuar de repetindo até você ser aprovado com nota 10. Busque em Deus qual é a atitude de pensamento e de sentimento que Deus espera de você.  Faça como Ele requer e então nunca mais você vai passar pela MESMA provação. No mais, saiba que está tudo certo, mesmo parecendo errado aos seus olhos, de acordo com o que você acha. No fim, está tudo certo porque há um propósito maior que nem sabemos. Quem cuida da história é o inventor do tempo, que está no passado, no presente e no futuro. Fique em paz no lugar aonde você foi plantado, não se agonie tanto, não se cobre tanto, não sofra demais, não se culpe tanto. Busque em Deus e deixe de ficar angustiado, tenha a verdadeira paz na confiança no criador.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

#pos-mortem #inmemorian





Ontem 


(só)


 é que eu percebi: 



Deletar (as redes sociais) 


é, 
em mim, 


o significado, o sinônimo do


 meu Suicídio 

/

Fuga 


deste mundo tenebroso. 


Há coisas que significam muito mais do que aparentam.


 Conhece a ti mesmo!

by Beatriz Mo
08/12/2015
pos-mortem
in memorian




créditos das imagens: 
* #SebastianPytka é um artista e designer gráfico polonês, e criador dessas ilustrações que nos fazem refletir





quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Núcleo de Pesquisa em Dramaturgia Colaborativa

Meu interesse e pela escrita, como criar enredos interessantes, como colocar uma historia contada, vivida ou lida em uma linguagem teatral, como criar textos teatrais para as crianças e para idosos, como adaptar historias velhas cuja natureza nao caiba mais na atualidade (seja conceitos envelhecidos e agora recusados, seja por preconceitos e crenças nao mais aceitos, ou seja, renovar com a mesma ideia, a mesma trajetoria adaptando para uma nova realidade).

Nenhuma experiência em dramaturgia.
Exercitei um pouco de teatro na Fundec Sorocaba, Coletivo Cê e algumas aulas do curso de artes visuais... projeto meu para 2016...

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Jesus eu i vi, pessoalmente, no dia 18/08/2015

Chamei a próxima senha. Na tela apareceu seu nome: Jesus.
Quando ele chegou, confirmei a numeração e disse, bem séria:

--- Olha aqui Jesus eu preciso falar serio como senhor. Preciso saber o que está acontecendo: todo dia eu rezo e o senhor não está atendendo os meus pedidos.

E ao final do atendimento eu disse a ele:-- Agora eu posso dizer que eu tive um encontro com Jesus..
E rimos os dois

sábado, 20 de junho de 2015

dia feliz

Hoje dei uma carona pra alguém que ia num chá de bebê.
Insistiram, e nem foi tanta a insistência, e eu aceitei participar, sem ter sido convidada.
Entre uma brincadeira e outra... perguntaram quem queria ser voluntário numa brincadeira, e quando disseram que era pra quem gosta de contar histórias, eu fui.
Uma pessoa ia mostrando um papel onde estava escrito os personagens, coisas, e tinhamos que formar o enredo. O meu era umas palavras tipo... homem, avião, vestido, igreja, docinho e anel.
Inventei que era uma vez um homem, mas um muito esperto que queria passar a perna em todo mundo e ele queria porque queria ter um avião, pensou que como homem nao ia conseguir enganar os pilotos, mas se ele se vestisse de mulher daí sim, tinha chance, entao colocou um vestido se arrumou e lá foi. Mas antes, foi na Igreja pedir direção pra Deus e ai teve a ideia de fazer uns docinhos e colocar sonifero pra poder pegar o aviao, mas como ele ficou bem de mulher o piloto se apaixonou e deu lhe um anel.

Dentre todas gostaram da minha história maluca e ganhei um lindo brinde, numa caixinha linda um sabonete artesanal super perfumado.


sexta-feira, 12 de junho de 2015

#Artes Visuais #TCC

RESUMO

Esta pesquisa investiga se a aplicação da metodologia da abordagem triangular, em um grupo de pessoas com profissões e formações desvinculadas da arte, é eficaz para despertar o interesse pela experiência estética e para mudar os paradigmas a respeito da importância da arte no desenvolvimento humano.

PALAVRAS-CHAVE

Arte - Sensibilização – Leigos - Abordagem triangular – Experiência estética

INTRODUÇÃO

Minha pesquisa versa sobre aplicar vivências e metodologias em um grupo de pessoas apáticas em relação à arte, pessoas com interesses aparentemente muito distantes da busca pela experiência estética e verificar se, neste grupo, as atividades escolhidas serão eficazes em despertar o interesse e o gosto pela arte, fazer com que a sua importância seja compreendida e trazer o pleno entendimento de que todos podem ser artistas.

Na literatura e em textos de trabalhos acadêmicos encontramos exemplos de educadores-artistas que bem se utilizaram, para diversos fins, da metodologia e da experiência das pesquisadoras-educadoras Fayga Ostrower e Ana Mae Barbosa.

De forma semelhante também eu me ocupo em promover o contato com imagens, com a história da arte e a participação em vivências artísticas, pautadas no fazer e no refletir, que é a metodologia da “abordagem triangular no ensino das artes” preconizada por Ana Mae Barbosa; e aplicar em um grupo de pessoas com pouco ou mesmo nenhum contato com a arte, em condições próximas das que encontramos na obra “Universos da arte” de Fayga Ostrower, com seu curso de artes para trabalhadores. Sendo estas, portanto, minhas principais fontes bibliográficas.

O tema da pesquisa surgiu da reflexão sobre o rumo das minhas escolhas de vida, ou seja, começou com a constatação das mudanças que o aprendizado da arte operou no meu projeto de vida e da sua importância como autoconhecimento.

Minhas graduações foram em outras áreas do conhecimento, pois eu nunca tive interesse pelas artes, mas os anos de trabalho estressante, em área financeira, com metas, prazos e opressão, trouxeram princípios de enfermidades diversas e indicavam a necessidade de uma mudança de rumo, de novas perspectivas e o desenvolvimento de outras facetas.

Resolvi estudar assuntos em nada parecidos com as habilidades que vinha desenvolvendo, ingressando em alguns cursos livres, que me proporcionaram um despertar artístico e com isso, todo um universo de novas possibilidades se abriram diante de meus olhos.

Então, por experiência pessoal, posso afirmar que o conhecer e o fazer artístico são essenciais ao desenvolvimento humano. Mas, na maioria das pessoas, eu percebo que elas ainda tomam, como principal na vida, o obter ganhos financeiros, a profissão técnica e o amealhar bens econômicos.

O entendimento geral das pessoas sobre artes visuais é muito raso. Arte para a maioria é entendida como sinônimo de lazer, de passatempo, de complementação de renda e, para estes, a arte pode ser descartada ou deixada de lado em prol de algo considerado mais importante, algumas chegam mesmo a desconsiderar arte como trabalho e necessidade.

Então, como sensibilizar para a arte, pessoas comuns que, sabidamente, tem este entendimento? E, estas pessoas, sendo despertadas como passarão a ler o mundo pessoal e ao seu redor? Que outras consequências ou significados podem ser observados? Encontrar respostas para estas questões é o que pretende esta pesquisa.

Para esta finalidade, a arte-educadora Ana Mae Barbosa sugere uma abordagem triangular; ou seja, ela entende que pela leitura de imagens, contextualização e produção artística o gosto pela arte pode ser despertado, compreendido e desenvolvido; e assim, nesta pesquisa, utilizo esta concepção triangular do “conhecer-fazer-refletir” sobre arte, como instrumento metodológico.

Escolhido o tema, passei a procurar o meu público alvo: pessoas comuns, com profissões e formações desvinculadas da arte e, com vistas a um convite para as vivências, seguiram-se conversas informais e pude observar, mais apuradamente, o modo de pensar, suas convicções sobre arte e os planos pessoais dos potenciais participantes.

Decidi trabalhar com um grupo familiar que sempre se reunia aos sábados, o que facilitou a abordagem. E tivemos a aplicação das metodologias e atividades escolhidas, com este grupo, constituído por adultos já formados profissionalmente, com exceção de uma criança que está nos anos iniciais do ensino fundamental.

Quanto ao relato do desenvolvimento desta pesquisa, apresento, na primeira parte, as ideias colhidas na literatura e em publicações de trabalhos acadêmicos sobre o tema da pesquisa, que foram norteadoras das práticas.

Na etapa seguinte temos o relato dos encontros: o que foi proposto, como atividade artística aos participantes e como foram aplicadas e desenvolvidas; e também as reflexões trazidas pelos participantes.

E após, apresento os resultados observados no grupo quanto à mudança de entendimento da arte, se houve o desenvolvimento da sensibilidade; a descoberta de novas possibilidades ou rumos, a evolução na expressão; mudança de modelos de perfeição e beleza; valorização do mundo da arte; mudança do olhar e autoconhecimento.

Por fim, trago as minhas reflexões finais e uma comparação entre os objetivos iniciais e o que a pesquisa atingiu através da observação deste grupo de pessoas que não teve a oportunidade de ter um melhor contato e aprendizado com a arte nos tempos da escola.

BIBLIOGRAFIA

BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 2004.

BARBOSA, Ana Mae. CUNHA. Fernanda Pereira da. A abordagem triangular no ensino das artes e culturas visuais. São Paulo: Cortez, 2010.

MANGUEL, Alberto. Lendo imagens: uma história de amor e ódio. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

OLIVEIRA, Jô. GARCEZ, Lucília. Explicando a arte: uma iniciação para entender e apreciar as Artes Visuais. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.

OSTROWER, Fayga. Acasos e criação artística. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

OSTROWER, Fayga. Universos da arte: edição comemorativa. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.


PILLAR, Analice Dutra. A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 2011.